A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) discutiu, nesta quinta-feira (16/12), estratégias para a reestruturação e modernização da assistência em saúde mental no estado com o coordenador geral de saúde mental, álcool e outras drogas, do Ministério da Saúde (MS), Rafael Bernardon.
“Acredito que a gente tem muito a fazer em conjunto no sentido de planejarmos ações para o próximo ano, para fortalecer a rede de atenção psicossocial”, disse o coordenador, que esteve no Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro (CPER) e no Centro de Reabilitação de Dependência Química (CRDQ), unidades da SES-AM.
Para o coordenador, modernizar o CPER tornando-o um ambiente psiquiátrico nos padrões modernos internacionais, além de integrar o CRDQ à rede, vai proporcionar à população um atendimento completo, desde o básico, nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), nos atendimentos ambulatoriais até os mais complexos como a internação.
A secretária executiva adjunta de Políticas em Saúde, da SES-AM, Nayara Maksoud, enfatizou que as três principais estratégias para serem trabalhadas em conjunto com o governo federal são: a reorganização da estrutura física e de equipamentos do CPER; integração do CRDQ na linha de saúde mental e trazer ao Amazonas vagas de residência em saúde mental multiprofissional.
“O plano de implementação da rede de saúde mental do estado abrange estratégias que aceleram o processo de ampliação da oferta de serviços na linha de cuidados de saúde mental, abrangendo capital e interior”, contou a secretária.
Atendimento - A competência do Estado, na saúde mental é na área assistencial, de qualificação e constante organização da rede de saúde.
Tratando-se do cuidado estratégico, os pacientes com transtornos mentais graves e persistentes, realizam o acompanhamento especializado nos 24 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) existentes no Amazonas, sendo 04 na capital e os demais em municípios do interior.
Para o atendimento ambulatorial é necessário que o paciente tenha o primeiro atendimento em uma Unidade Básica de Saúde, de responsabilidade da prefeitura, para então receber o encaminhamento, via sistema de regulação (Sisreg) para uma consulta especializada em uma policlínica.
FOTO: Rodrigo Santos/SES-AM
