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FVS-RCP realiza ações de monitoramento contra dengue e malária em Humaitá

29/07/2021 08:08:05

Técnicos da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) visitaram o município de Humaitá (a 590 quilômetros a sudoeste de Manaus), do dia 19 de julho até hoje (28/07), para realizar ações de controle vetorial para reduzir os casos de malária e dengue no município. De janeiro a junho deste ano, Humaitá registrou 399 casos de dengue e 619 casos de malária. 

Entre as ações realizadas, estão a instalação de mosquiteiros impregnados contra malária, borrifação intradomiciliar e realização de treinamentos às equipes de saúde municipal. As ações foram realizadas em conjunto com a prefeitura de Humaitá. 

Segundo o diretor-presidente da FVS-RCP, Cristiano Fernandes, as ações são fundamentais para fortalecer a vigilância em saúde relacionada aos cenários de dengue e malária, no interior do Amazonas. “É importante que esse tipo de estratégia de controle vetorial seja reforçada, de maneira imediata, para que os resultados sejam sentidos brevemente, evitando maiores danos no município”, afirma Cristiano. 

Conforme dados consolidados pela FVS-RCP, foi registrada redução de 27% nos casos de dengue em Humaitá, na comparação do primeiro semestre de 2021 (399) e de 2020 (554). A coordenadora da Gerência de Doenças de Transmissão Vetorial (GDTV/DVA – Dengue), Luzia Mustafá, explica que, apesar de o município apresentar essa redução, os cuidados em relação à doença precisam ser intensificados. 

“Esse número de casos de dengue em Humaitá, este ano, é considerado alto, devido ao município não estar em sazonalidade da doença. Então, a visita técnica tem, também, esse objetivo de ajustar fluxos e dar suporte à Vigilância em Saúde do município no controle vetorial”, aponta Luzia. 

Já no cenário epidemiológico de malária, Humaitá registrou 619 casos da doença de janeiro a junho de 2021, contra 451 notificações no mesmo período do ano anterior, um aumento de 37%. 

Para a responsável pela Gerência de Doenças de Transmissão Vetorial (GDTV/DVA – Malária), Myrna Barata, outro motivo para reforçar as ações de vigilância em Humaitá, é por se tratar de município que tem limites em fronteiras com outros estados brasileiros. “Existe um fluxo de pessoas entre Humaitá e Porto Velho, em Rondônia, o que dificulta a investigação de casos de malária na região. Por isso, realizamos ações para identificar fatores que causam o aumento de casos da doença e propusemos estratégias de controle, de acordo com a realidade do local”, salienta Myrna. 

Referência – A FVS-RCP é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas, o que inclui o monitoramento de doenças transmitidas por vetores, como a malária. A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Contato telefônico da FVS-RCP (92) 3182-8550 e 3182-8551. 

FOTO: Divulgação/FVS-RCP