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SES-AM

Secretaria de Estado de Saúde



SES-AM realiza live em alusão ao ‘Maio Roxo’, nesta quarta-feira (19/05)

18/05/2021 14:42:03

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) realiza, na quarta-feira (19/05), uma live no Instagram (@saudeam), que irá ressaltar a importância aos cuidados voltados para evitar as doenças intestinais, em alusão ao “Maio Roxo”, que dá visibilidade à Doença Inflamatória Intestinal. 

A transmissão contará com a presença da gastroenterologista da  Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Arlene dos Santos Pinto, que abordará sobre conscientização, sintomas e tratamento.

“As Doenças Inflamatórias Intestinais precisam ser lembradas, o ‘Maio Roxo’ está aí para enaltecer a importância e os cuidados que todos devem ter, pois pode parecer comum, mas a principal característica é a diarreia crônica, com a presença de secreção ou sangue”, explicou. 

De acordo com a especialista, os cuidados devem ser realizados precocemente para que a doença não se agrave. “A boa notícia é que essas doenças são benignas e possuem tratamento, mas se não cuidadas, em longo prazo, podem ser convertidas para um câncer de intestino, então é extremamente importante ficar atento para evitar esses tipos de complicações”, destacou.

Sintomas — Entre os sintomas mais comuns das doenças inflamatórias estão a diarreia crônica, que persiste geralmente por mais de duas semanas (com pus, muco ou sangue), cólicas, gases, fraqueza, perda de apetite e febre. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), no Brasil, as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), atingem 13,25 pessoas a cada 100 mil habitantes, sendo 53% da doença de Crohn e 46,16% de retocolite ulcerativa.

Tratamento – Para combater as doenças, são realizados tratamentos que utilizam medicamentos ou em casos mais complexos, por meios cirúrgicos. Em alguns pacientes, é necessária a confecção de estomas (bolsas de colostomia).

Estudos indicam que há maior risco de câncer colorretal em pacientes com doenças inflamatórias intestinais quando comparados à população em geral.

FOTO: Arquivo pessoal